domingo, 17 de julho de 2016

A Casa da Primeira Imprensa da América

Casa da Primeira Imprensa da América - México
A imprensa de renome Juan Pablos no México deu inicio à multiplicação e disseminação de textos que transformaram o antigo sistema de comunicação oral. Embora a maioria dos impressos estivessem tratando de questões teológicas, sustentar suas próprias mãos a Bíblia em diferentes versões e edições também transformou a relação que existia entre os leitores de textos sagrados, a Igreja e Deus. Na sede inicial instalaram-se os precursores, incluindo os impressores Esteban Martin e Juan Paoli; a primeira imprensa tomou deles o seu nome. Juan Pablos passou por seis proprietários -incluindo a ordem do mercedarios- antes que as tropas norte-americanas a ocupassem em 1847. Depois de ter sido tomada por muitos anos, o governo da cidade do México resgatou: foi quando descobriu-se que a construção milagrosamente preservou sua alvenaria original e o prédio foi erguido no templo de Tezcatlipoca. Isto explica por que em sua última restauração, em 1989, uma cabeça enorme serpente esculpida em pedra foi encontrada. Desde 1994, a exposição serve como Centro Educacional e Cultural  de Extensão UAM.

O centro de Casa difusão cultural da Primeira Imprensa nas Américas, está localizado no centro histórico da Cidade do México, em um prédio que foi atribuído ao UAM como um empréstimo pelo Instituto Nacional de Antropologia e História. Considerando o seu contexto histórico, vocação e localização, este centro se concentra na promoção cultural e educação continuada sobre o universo da palavra e as atividades da imagem impressa: Publicação, artes gráficas, literatura e publicação, bem como preservar as tradições da cultura mexicana.


Endereço:
Rua Lic. Primo de Verdad 10
Esq. De moeda
Col. Centro
Del. Cuauhtémoc

Visitas guiadas
Das 10:00 às 17:00 horas
é necessário fazer reserva
5522-1535
55221675
igcarrion@correo.uam.mx

Fontes:
http://www.uam.mx/_serv_comunidad/centros_culturales.html
http://www.guiadelcentrohistorico.mx/sitios-de-interes/edificios-hist-ricos/regi-n-1-el-primer-cuadro/273
https://goo.gl/maps/LJ5EQFDznkB2

Descubra mais sobre a Casa da Primeira Imprensa da América visitando:
http://news.urban360.com.mx/253788/por-las-calles-de-la-ciudad-casa-de-la-primera-imprenta-de-america/

sábado, 16 de julho de 2016

A prensa de Gutenberg

O alemão aprimorou a impressão e revolucionou a história da informação

Em meados de 1455, o ourives alemão Johannes Gutenberg realizou seu grande sonho. Após anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mãos seu trunfo em forma de livro, impresso com uma técnica inédita e infalível: a prensa de tipos móveis. A técnica de impressão com moldes não era novidade – já tinha sido iniciada havia 14 séculos na China por meio da impressão de gravuras. Mas, agora, com a criação de Gutenberg, que moldara os tipos em um material bem mais resistente e durável que os usados pelos chineses, ela ficava muito mais eficaz e rápida. A impressão em massa, possibilitada a partir daí, transformaria a cultura ocidental para sempre.

Antes dela, cada cópia de livro exigia um escriba – que escrevia tudo a mão, página por página. Em 1424, por exemplo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, possuía apenas 122 livros – e o preço de cada um era equivalente ao de uma fazenda ou vinícola. Gutenberg conseguiu, com seu invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao Renascimento. A partir do feito, a informação escrita deixou de ser exclusividade dos nobres e do clero. Até 1489, já havia prensas como a dele na Itália, França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros já haviam sido impressos.

Trabalho manual

A invenção do alemão mudou a história dos livros
1. Os Tipos
A impressão já existia na China. Mas os tipos eram talhados em madeira – e não possibilitavam o uso de tanta pressão para marcar bem o papel. A prensa de Gutenberg tinha placas de metal duro que serviam de molde para fundir quantos caracteres fossem necessários.
2. A composição
Nessa etapa, os caracteres eram juntados em páginas – uma forma com moldura de madeira, onde já havia retas que garantiam o alinhamento. As condições de trabalho do compositor eram cansativas – ele ficava o tempo todo sentado, com pouca mobilidade.
3. A tinta
A tinta que existia, à base de água, não oferecia boa aderência na hora da prensagem. Gutenberg usou uma tinta à base de óleo de linhaça e negro-de-fumo – que marcava bem o papel e não borrava. Ela era aplicada aos tipos móveis após ser impregnada em uma trouxa de pano.
4. A impressão
A forma ficava sobre uma pedra de mármore. O papel era colocado sobre os caracteres e emoldurado por madeira. A prensa, abaixo, era movimentada com uma barra, que movia a rosca. Na outra ponta, um prato de platina pressionava a folha nos caracteres.
5. O prelo
Como o prato de platina era pequeno, duas metades da mesma página eram impressas separadamente. O prelo descia duas vezes para imprimir cada página. Uma folha de feltro era colocada entre a página a ser impressa e a platina para melhorar o resultado.
6. O produto
O papel foi fundamental para a impressão dar certo. Antes dele, só o pergaminho e o velino proporcionavam boa absorção da tinta. Eles, porém, eram caros. O papel já vinha da China através da Arábia havia 200 anos, mas foi só no século 15 que seu uso se generalizou.
7. O criador
Ao contrário de sua invenção, o sucesso para Gutenberg durou pouco. Já em 1455, o inventor teve de pagar dívidas a Johann Fust, que se tornara seu sócio-investidor. Como a quantia era altíssima, Gutenberg pagou com a própria gráfica e metade da produção das Bíblias impressas.

Santo livro

Quase 200 Bíblias foram os primeiros livros impressos
Logo na primeira remessa, acredita-se que tenham sido feitas cerca de 135 Bíblias de papel e 45 de velino (papel de couro de vitela). Impressas em latim e com letras góticas – imitando a escrita –, suas páginas tinham 42 linhas divididas em duas colunas. Algumas contavam com traços decorativos feitos a mão. Devido à grossura dos exemplares – até 1300 páginas –, cada Bíblia tinha dois volumes. De todas elas, 48 sobrevivem até hoje em museus de diversos países. Antes delas, Gutenberg imprimiu algumas páginas soltas para testar sua invenção.

Fonte: 
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/prensa-gutenberg-435887.shtml

As Primeiras Prensas de Impressão no Continente Americano

  • 1539 - Primeira imprensa no novo mundo. Estabeleceu-se no México.
  • 1576 - Primeira imprensa instalada em Lima (Peru) por Antonio Ricardo.
  • 1626 - Primeira imprensa instalada em Cuenca (Equador).
  • 1638 - Primeira imprensa instalada nos Estados Unidos da América, em Cambridge (Massachusetts).
  • 1723 - Instalação da primeira imprensa em Havana (Cuba)
  • 1738 - Primeira impressão (Colômbia) instalado em Bogotá
  • 1751 - Primeira imprensa instalada no Canadá (Halifax) por Bartolomeu Green.
  • 1766 - Primeira imprensa instalados em Córdoba (Argentina).
  • 1780 - Primeira imprensa instalado em Santiago do Chile.
  • 1783 - Primeira imprensa instalada em Santo Domingo.
  • 1807 - Primeira imprensa (Uruguai) instalada em Montevidéu
  • 1808 - Primeiras imprensas instalados em Caracas (Venezuela) e Porto Rico.
  • 1820 - Primeira imprensa instalada no Panamá.
  • 1825 - Primeira imprensa instalada na Bolívia.
  • 1870 - Primeira imprensa instalada no Uruguai.
 Fonte:
https://lahistoriadelosmedios.wordpress.com/2010/03/13/la-imprenta-en-america/ 

A Imprensa Chega à América

A imprensa surge na América duas décadas após a sua introdução na Espanha. O desenvolvimento desta nova tecnologia no novo continente é apoiado por Isabel a Católica.

A primeira cidade da América para instalar uma imprensa foi a capital da Nova Espanha (México), onde os trabalhos de impressão começaram em 1535, um ano antes da descoberta do Chile. De Sevilha, o principal centro de incursões de publicações para a América, vem a primeira imprensa.

Leia o Artigo completo em:
https://sistemasdeimpresion.wordpress.com/2007/11/21/llega-la-imprenta-en-america/

Johannes Gutenberg: O inventor da imprensa?

Não há data exata para o nascimento do inventor alemão Johannes Gutenberg. Mas determinou-se que nasceu em Mainz, uma pequena cidade na Alemanha, por volta de 1400. Vindo de uma família nobre, seu nome verdadeiro era Friele Gensfleisch. Também não existem registros concretos da data de sua morte, estabelecendo-se que o evento provavelmente ocorreu no final de 1467 ou início de 1468. Em sua cidade natal, trabalhou como ourives. Mudou-se com sua família para Estrasburgo, onde montou uma empresa de xilogravuras, o que tornou-se o ponto de partida para o desenvolvimento futuro de seu legado. Numerosos estudos têm tentado determinar se ele foi de fato o inventor da imprensa e das letras móveis. Alguns concluíram que não. Cogita-se que na antiguidade os babilônios já sabiam utilizar selos de argila para imprimir e chineses, por volta de 1041, também utilizaram processos semelhantes. Além disso, há registros de que na Idade Média, também foram gravadas xilogravuras de página inteira.

Johannes Gutemberg
No entanto, podemos atribuir a Gutenberg o uso de tipos móveis de metal não utilizados anteriormente, mas realmente não há certeza de quem foi o primeiro a implementá-las. Pesquisadores afirmam que o primeiro foi o holandês Laurens Janszoon. O que se sabe com certeza é que Gutenberg construiu entre 1436 e 1450, um dispositivo que conseguiu derreter e moldar com sucesso as letras de metal usadas ​​em seus primeiros livros, com as quais imprimiu sua famosa Bíblia em 1455. Como uma anedota podemos dizer que, por causa suas dívidas, Gutenberg aprendeu o processo de impressão que o tornou famoso. Estava nas mãos de seus credores, e com a venda da Bíblia aumentou em cinco vezes o seu investimento inicial.
Gutenberg não inventou qualquer coisa realmente. Muito antes dele, os chineses desenvolveram as técnicas de impressão e papel. Goldsmiths sabiam como fazer cinzéis e viticultores da Renânia prensas de parafusos utilizados na sua colheita da uva, mas ninguém ainda havia encontrado essas diferentes invenções. A ingenuidade do impressor alemão levou-o a desenvolver um método verdadeiramente eficaz para a reprodução de textos escritos dispositivo mecânico. Por isso, pode ser considerado como o verdadeiro pai do livro moderno. Para o professor de fisiologia na Faculdade de Medicina na UCLA, Gutenberg deveria ser distinguido pelos seus avanços no uso da imprensa. Também seria desejável colocá-lo como um símbolo porque abriu a indústria editorial no Ocidente com a Bíblia em 1455.

Réplica da prensa de Gutemberg
Em 1450 ele se juntou com Johannes Fust, que lhe emprestou oitocentos florins para instalar a imprensa, letras de metal derretido e comprar o pergaminho para imprimir a Bíblia. O empréstimo considerou também os salários dos assistentes e apoio ao próprio Gutenberg. Dois anos mais tarde Fust deu a mesma quantidade novamente para o final do projeto, que incluiu dois volumes do livro sagrado. Mas faltaram a ornamentação manual e o preenchimento dos formulários. Fust irritado finalmente decide ir ao tribunal exigindo que ele devolvesse o dinheiro imediatamente. A melhoria de tipos metálicos móveis lhe causou grandes problemas, como pode ser deduzido a partir dos muitos ensaios efetuados sem sucesso. O mais imediato foi a escolha da base de impressão: pergaminho, elemento caro e incomum não era bom e leve o suficiente para facilitar o trabalho rápido e limpo.

Apesar da simplicidade da imprensa de Gutenberg, o processo de seu desenvolvimento significou investir quase toda sua vida em aperfeiçoá-la. Ele conseguiu revolucionar a vida cultural, política, social e mesmo religiosa de uma grande parte da humanidade.

Fonte:
http://www.proyectosalonhogar.com/tecnologia/la_imprenta.htm

Saiba mais sobre Gutemberg visitando:
http://www.infoescola.com/biografias/johannes-gutenberg/
http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/gutenberg_nao_inventou_a_imprensa.html
http://escola.britannica.com.br/article/481435/Johannes-Gutenberg

As Origens da Imprensa

Durante os séculos da Idade Média, com a invenção do papel, os chineses deram os primeiros passos no desenvolvimento do processo de reprodução impressa. Eles desenvolveram uma uma técnica, que ao contrário do árduo e demorado processo de copiar os manuscritos lhes permitiu obter de forma rápida muitas cópias idênticas do mesmo original. A solução que consistia em esculpir números, figuras, e caracteres do alfabeto em placas de madeira e utilizá-las como espécie de carimbo. O protótipo mostrou-se bastante eficiente, entretanto, o grande número de caracteres em língua chinesa tornou o trabalho complicado. Os primeiros livros, calendários e notícias foram impressos através destes procedimentos. Apesar de aparentemente simples, o protótipo chinês tornou-se a plataforma para o desenvolvimento de um invento revolucionário que mais tarde provocaria profundas mudanças na história da humanidade: A Imprensa.

Fonte:
http://www.proyectosalonhogar.com/tecnologia/la_imprenta.htm